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Solidão
Solidão

Solidão

 

                                                                                                             

Foi triste não poder contar contigo,

no momento em que mais precisei.

Foi amargo não poder contar contigo,

no momento em que adoeci.

Por palavras “amigas” procurei enquadrá-la!

Mas o meu sentimento foi maior.

Por todos os lados que a procurei, só me deparei com sua ausência!

Ausência,

capaz de ferir impiedosamente meu coração.

Ai! Nem por teu ombro amigo,

fui capaz de ser amparado!

Os meus ouvidos,

sem uma escuta qualquer,

foram capazes de ouvir a sua voz.

Adoeci.

E nem por um instante, a vi me visitar.

Me abalei.

E nem por um instante, a vi me amparar.

Não!

Não vou ser hipócrita,

alegando que a solidão

foi a única que esteve do meu lado.

O por quê?

Seria mentir.

Não quero aliviar-me aos toques dela!

Quero me saciar de você.

Ainda que recebo “um não” por sua ignorância.

É isso que eu prefiro!

Prefiro, e de algum modo ser tocado por ti,

do que, por ironia do destino

ser massacrado por essa maldita solidão.

Solidão que me corrói,

sem ao menos, me dar o fôlego de gritar ao mundo,

a terrível dor, a qual me consome.

Você não entende.

O meu corpo é outro.

Hipnotizado por sua bela pele suave, não me ajuda.

Impedindo-me de por outra mulher,

ir de encontro à felicidade!

Destino cruel.

Alma abatida,

incapaz de acreditar que até mesmo,

se, de início eu sofra por você.

Um dia,

esse amor eu possa suportar.

Ele não colabora.

 

O meu corpo está ao chão.

Minh’alma à superfície.

Teu último semblante a minha memória gravou.

Se eu ti amo, eu me odeio!

Se te odeio... O que vale a pena viver,

com ou sem esse amor?